PF RO intensifica fiscalização para combater comércio ilegal de madeiras extraídas de terras indígenas, em Espigão do Oeste
Duas pessoas foram presas em flagrante.

Por Redação
Publicado 24/04/2024
Atualizado 24/04/2024
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Foto: PF/RO

A Polícia Federal, realizou, entre os dias 16 e 19/4, ações de patrulhamento, para intensificar a fiscalização nas principais rotas de transporte de madeiras extraídas ilegalmente de terras indígenas, nas imediações de Espigão do Oeste/RO e de áreas indígenas como Pacarana e “14 de abril”.

Na terça-feira, 16/4, uma pessoa foi presa em flagrante no Distrito de Pacarana, conduzindo um caminhão com cerca de 200 réguas de madeira do tipo castanheira, sem qualquer documentação de sua origem. Após qualificação, o homem foi levado à Base Roosevelt, em Pimenta Bueno/RO, para o procedimento padrão e indiciado pelo crime de receptação, sendo liberado após o pagamento de fiança. A pena máxima para o delito pode chegar a quatro anos de reclusão.

Já, na sexta-feira, 19/4, os policiais federais realizaram a segunda prisão em flagrante, quando abordaram um caminhão com nove toras de madeira, sem placas de identificação e com rádio comunicador sem a devida homologação da Anatel, em pleno funcionamento. Esse equipamento é comumente utilizado no transporte de madeira retirada ilegalmente de Terras Indígenas para que os criminosos possam fugir das ações fiscalizatórias.

O suspeito foi conduzido para a base da Polícia Federal em Pimenta Bueno para a formalização do flagrante. Ele será investigado pelo crime de desenvolvimento clandestino de atividades de telecomunicação e receptação qualificada, cujas penas, somadas, poderão chegar a 12 anos de prisão.

Durante a ação foram apreendidos um caminhão, madeiras, o rádio comunicador e celulares dos envolvidos.

A Polícia Federal mantém o canal Fala.BR para o recebimento de denúncias. Quem tiver informações sobre este fato ou sobre quaisquer outras irregularidades, pode enviá-las por meio de formulário eletrônico. A denúncia pode ser anônima, para isso, basta escolher a opção “Anônimo”.

Foto: PF/RO
Foto: PF/RO
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Foto: PF/RO

Fonte: PF/RO