Boi gordo: escalas aumentam e frigoríficos saem das compras
Apesar do pagamento dos salários, feriado e ajuda do governo, se o consumidor optar por controlar o consumo de carne bovina, mercado poderá perder a firmeza, diz a Scot Consultoria

Publicado 10/04/2020
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Foto: Pixabay

Em São Paulo, as indústrias andaram com as escalas de abate e as programações atendem entre cinco e seis dias. Com isso, a Scot Consultoria afirma que parte dos compradores ficaram fora do mercado ou ofertaram valores menores.

Essa menor necessidade de compra pelos frigoríficos resultou em queda da cotação no estado. Na praça paulista, o boi gordo foi cotado na quinta-feira, 9, em R$ 195 por arroba, à vista, bruto, R$ 194,50, à vista, com o desconto do Senar e em R$ 192, à vista, livre de impostos (Senar + Funrural). Houve queda de 1% na comparação dia a dia, ou R$ 2 a menos por arroba. 

A empresa ressalta que a questão agora é o comportamento da demanda nos próximos dias, devido ao feriado desta sexta-feira, 10, do pagamento de salários e da ajuda do governo de R$ 600 que ocorreram esta semana. 

“Entretanto, o período de quarentena, em vigor e sem prazo certo de término, pode fazer com que a população opte por controlar o consumo de carne bovina, como parte da contenção de gastos”, pondera a Scot. Segundo a empresa, caso este cenário se confirme, o mercado do boi gordo poderá perder firmeza.

Fonte: Canal Rural