Governador do Acre cogita pedir a Bolsonaro para que libere o tráfego na Ponte do Rio Madeira
O empreendimento está praticamente finalizado, mas passa agora a cumprir uma inesperada agenda de incerteza quanto a sua real inauguração.

Publicado 22/04/2021
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O governador do Acre, Gladson Cameli (sem partido), declarou esta semana que poderá solicitar, junto ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para que ele libere o tráfego da Ponte do Rio Madeira, no Distrito de Porto Velho, Abunã em Rondônia. 

O empreendimento está praticamente finalizado, mas passa agora a cumprir uma inesperada agenda de incerteza quanto a sua real inauguração. Pelo calendário informado nos últimos dias, a entrega é cogitada para o dia, 29, pelo menos é o que se conversa entre a classe política do Acre. 

Porém, a data vem sendo dúvida, tudo por conta de um procedimento cirúrgico que deve ser submetido Jair Bolsonaro.  Em virtude disso, tem se trabalhado os dias 05 ou 07 de maio, como possíveis datas de inauguração da obra. “Tenho a seguinte concepção, se eu fosse o presidente, já que ele quer inaugurar a ponte dia 07, que seja, mas que libere o trafego no local. Vou fazer essa sugestão ao presidente”, explica Cameli.

Gladson apontou o pedido ao tempo de espera que a população do seu estado e de Rondônia aguardam para esse tão sonhado momento, que vem visto como histórico.  “Vai diminuir essa ansiedade”.

O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, Rondônia e Acre (Dnit), André Santos, tem declarado que a obra continua em fase de finalização, só não destaca se isso é uma maneira de segurar um posicionamento por parte do Palácio do Planalto. “Está pronta restando apenas à sinalização horizontal que será concluída está semana”. 

Ainda de acordo com informações, a construtora Arteleste trabalha na conclusão das juntas de dilatação da pista, meio fio e pintura.  A sinalização vem como parte final. 

A obra da Ponte do Rio Madeira em Abunã começou em setembro de 2014, e integram o antigo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC-1) implantado nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef. 

A estrutura tinha prazo de inauguração para o final de 2019, mas o tão sonhado momento vem se arrastando há 2 anos com custo de R$ 140 milhões. Os atrasos estão associados a interferências ambientais econômicas e por última com a pandemia.