Técnicos da Agevisa realizam monitoramento das vacinas entregues nas redes municipais de frio
Cinco equipes formadas por técnicos da Agevisa e das regionais de saúde foram selecionadas para fazer a vistoria

Publicado 31/05/2021
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Cinco equipes composta por técnicos da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e das regionais de saúde, iniciaram esta semana o trabalho de monitoramento das centrais municipais de Rede de Frio instaladas em Rondônia. A diretora-geral da Agevisa, Ana Flora Gerhardt encaminhou documento a presidência do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Rondônia (Cosems) informando o cronograma de supervisão das centrais e sobre as providências quanto à estocagem e distribuição das vacinas contra a covid-19 e demais imunobiológicos.

O Ministério da Saúde (MS) pretende evitar a estocagem do imunobiológico, e assim, acelerar a vacinação dos grupos prioritários definidos no Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da vacina. Por sua vez, o governador Marcos Rocha solicitou a Agevisa um panorama da situação das vacinas entregues em Rondônia. “As equipes já estão no interior do Estado para dar apoio, detectar necessidades, monitorar e fazer um diagnóstico real da situação das vacinas. Não queremos que a população seja prejudicada e assim evitar risco de perder doses” justificou.

A Agevisa está intermediando a recuperação das vacinas, visando evitar imprevistos. Os técnicos foram enviados para supervisionar a estrutura física de todas as redes. “As equipes farão um checklist que inclui vistoria em geladeiras, temperatura, armazenamento e demais protocolos preconizados pelo Ministério para o recebimento da vacina”.

NOVOS GRUPOS

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, e a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fontana, divulgaram oficialmente os detalhes das novas diretrizes da campanha nacional de vacinação contra a covid-19. O Ministério informou a antecipação de grupos prioritários e a possibilidade de vacinação da população em geral com idade de 59 a 18 anos, caso os municípios tenham avançado nos grupos de comorbidades e professores, respeitando as diversidades locais e após pacto nas comissões bipartites.

Ana Flora falou que a pactuação entre o Estado e o Município acontecerá por meio da Comissão Intergestora Bipartite (CIB), que definirá sobre a vacinação conforme o cumprimento do PNO. “Se o município atingir toda a população alvo e se tem uma sobra de vacina, após fazer busca ativa e verificar que não há pessoas dos grupos prioritários sem vacinação, poderá começar a fazer a vacinação do grupo geral conforme a faixa etária” – explicou.

Tendo em vista a nova decisão ministerial e na próxima remessa o aumento do quantitativo de vacinas para atender os novos grupos, o governo do Estado quer contribuir na aceleração da vacinação por meio do monitoramento. “Nós precisamos dessa vacina, ela é a melhor forma de prevenção à doença. A população vacinada evita o agravamento de casos. É necessário ficar atento ao chamado dos grupos, faixa etária, e não deixar de vacinar.” – disse Ana Flora, alertando que mesmo com a vacinação, a população deve continuar com as medidas de prevenção.