Caminhos para combater o assédio e a violência contra mulheres em Rondônia são debatidos em ciclo de palestras no MPRO

Por Redação
Publicado 26/03/2024
Atualizado 26/03/2024
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O combate ao assédio e a violência doméstica foi tema de evento realizado nesta terça-feira (26/3) no Ministério Público de Rondônia (MPRO), em Porto Velho. A ação acontece em alusão ao mês de março, marcado pelo Dia Internacional das Mulheres e é promovida pela Superintendência de Polícia Técnico-Científica (POLITEC), em parceria com o MPRO, Defensoria Pública do Estado de Rondônia (DPE-RO) e Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social (SEAS).

A programação contou com palestras voltadas a servidores das instituições envolvidas e integrantes de órgãos das forças de segurança, como da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC).

A realidade sobre as violências sofridas por mulheres e meninas de Rondônia foi exposta durante palestra da Promotora de Justiça Tânia Garcia, que atua no combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher no MPRO. “Rondônia, segundo os dados divulgados na última edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, é apontado como o estado que mais mata mulheres no Brasil. As mulheres que vivem na Amazônia, de um modo geral, possuem desafios de sobrevivência com suas peculiaridades. Essa realidade demanda a nossa intervenção estratégica”, disse a Promotora de Justiça.

Os números registrados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública indicam que no estado de Rondônia se constataram as maiores taxas do país, tanto de feminicídios (3,1 vítimas por 100 mil habitantes), quanto de homicídios femininos (11,2).

A manhã também contou com palestras da Defensora Pública Mayra Carvalho Torres Seixas e da Gerente de Política para Mulheres da SEAS, Adriana Leite de Oliveira Maia.

Foi defendido que o cumprimento da legislação, a conscientização pública, o apoio às vítimas e a educação para prevenir os ciclos de abusos são os caminhos para combater os assédios e violências física, emocional, psicológica, sexual e patrimonial contra mulheres.

Fonte: MP/RO